sábado, 9 de janeiro de 2010

A FORMULA 1 E AS MULHERES














































A Fórmula 1 sempre foi um ambiente de difícil acesso às mulheres. A história talvez comece a mudar a partir da próxima temporada, na qual a austríaca Monisha Kaltenborn vai quebrar um tabu: o de ser a primeira a ocupar um cargo de alto comando na categoria- o de diretora de gestão da equipe Sauber.

De acordo com informações da escuderia, Monisha, de 38 anos, é formada em direito e desempenha a função de chefe de assuntos legais da Sauber desde 1998. Sua atuação destacada no relacionamento com os chefes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Formula 1 Management (FOM) e a Associação de Equipes da categoria (FOTA) fez com que passasse a ser integrante do conselho de administração da companhia em 2001 e ganhasse a confiança do novo presidente da equipe, Peter Sauber, que no final do ano comprou a parte do time que pertencia à BMW.

A Sauber não fez muito alarde em cima do fato inédito de promover uma mulher para um cargo de alto nível. O nome da nova diretora foi anunciado com o dos outros três integrantes da chefia operacional . Alex Sauber, ( filho de Peter Sauber) será o responsável pela área de marketing, enquanto o Willi Rampf ficará como diretor técnico e Jürg Flach assumirá o posto de diretor de operações.

"A Fórmula 1 está mudando constantemente", afirma Peter Sauber. "Essa divisão de responsabilidades não apenas responde às necessidades do esporte como também serve para arejar as coisas dentro da companhia. Eu continuarei informado dos progressos mais importantes, mas deixarei os assuntos operacionais para a gerência em Hinwil (Suíça)."

A ascensão de Monisha é fato raro na Fórmula 1. Com exceção dos cargos em assessorias de imprensa, as mulheres só costumam ter espaço nos bastidores das escuderias como cozinheiras e ajudantes de limpeza. Destaque, até hoje, para apenas uma mulher: a italiana Lella Lombardi, piloto que obteve meio ponto na temporada de 1975 e disputou 12 corridas. Além dela, apenas outra competidora conseguiu largar - a também italiana Maria Teresa De Filippis, que disputou três provas em 1958.

Mais três mulheres chegaram à Fórmula 1, porém sem obter classificação para um Grande Prêmio: a britânica Divina Galica (1976-1978), a sul-africana Desiré Wilson (1979) e a italiana Giovanna Amati (1992).

(reprodução_O Estado de S.Paulo)

10 comentários:

Primo disse...

Aproveitando a deixa da nomeação da Monisha pela Sauber, e a citação do comparsa Zullino sobre a De Filippis no post anterior, falemos das lindinhas e suas tentativas na categoria máxima...

roberto zullino disse...

A Lella sempre teve cara de enfermeira do SUS, a Maria Tereza era uma dama da sociedade, bonita e bota.
A Motorsport fez uma matéria com a velha senhora e a inglesada ficou impressionada. A véia mandava ver.

Julio Cezar Kronbauer disse...

Tinha também a Antonia Terzi, engenheira aerodinâmica, responsável pelo Williams FW26, aquele "vampiro" de 2004. Também trabalhou na Ferrari.

http://en.wikipedia.org/wiki/Antonia_Terzi

http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&um=1&sa=1&q=%22antonia+terzi%22&btnG=Pesquisar&aq=f&oq=&start=0

M disse...

Oras...
O braZil tem uma promitente candidata a faturar uns pontinhos na F1 !
Se derem um bom carro para a Bia Figueiredo, tenho certeza de que a moça não irá decepcionar !
Agora alguem consegue imaginar o Gavião Bueno irradiando um eventual 8.lugar dela em GP ? O véio vai ter um troço...

Primo disse...

Precisa ver se esse ano ela ja disputa a Indy...alguem sabe?
Me parece q o Andre Ribeiro é o investidor...e ele é socio do Roger Penske...a ver!

carlo paolucci disse...

Alto lá Comparsas

Minha mãe, Helen Paolucci, americana de Cap Cod (Nova Inglaterra, diplomata yanque, casada c o diplomata belga-babaca Daniél Vallé, meu pai) participou de Spa num 911 4X4 em 73. Presente da fábrica ao meu avô, maior revendedor Porche em Bruxelas, ano 1973 D.C. Chegou em 13º lugar. A fábrica construiu/presenteou essas raridades aos 10 maiores revendedores no velho-mundo. Ela foi convidada a participar da equipe semi-oficial Fillipilleti (primo-siciliano de meu avô na Bélgica) mas o machismo da época interrompeu sua carreira automobilista. Queria pilotar um monoposto F2, quem sabe F1. Puta, foi servir em Saigon em 1974, no olho do furacão. O resto desta história nós conhecemos. Fui c ela, mas fui p Hanói, traduzindo p o francês o que a idiotia norte-canalha-americana vomitava. Hoje falamos o “brazuquês” ñ admito q ela fale aquele o lixo-anglo-saxão! Em Bru ela dirige, no cacête, a Puma Malzoni Gt pelas ruas de Bruxelas. Toda hora q vai sair, êle fala: “Esse carro ñ é mais fabricado, pé no freio!”
Saudações belgo-monarquistas
carlo paolucci

Primo disse...

Paolucci,
a vida como ela é...e precisa ser contada.
Valeu, saudações comparsianas !

Buonanno disse...

Eu não lembro de nenhuma delas.

Não são da minha época. hehehe

roberto zullino disse...

Não é isso de não lembrar por não serem da tua época tio.
Vc não lembra porque já está de miolo mole, é o tal alemão.

Primo disse...

Zullino tá cruel...huahuaaaa