UMA POLAROID, IMPERFEITA, PORÉM MÁGICA...

Nos próximos meses se anunciará o fim de uma época que começou a seis décadas atrás com uma maquineta chamado de Câmera Modelo 95. Esse estilo de máquina fotográfica instantânea tinha um preço equivalente a cerca de 850 dólares atuais. A SX-70, que cuspia fora suas impressões a cor, chegou em 1972 e foi até 1977 como a favorita dos artistas e de trabalhos de periciais.

Foto ao lado: Polaroid SX-70 Deluxe Chrome Model - 1974.

Artistas tinham nas Polaroids, um amor claro. Andy Warhol
(na foto abaixo em preto e branco, clicando seu trabalho)
era reconhecido, como fã de sua época em usá-la como ferramenta de trabalho nos seus
ensaios na década de 70. Artistas conceituais, como Vito Acconci identificado pela eficiência de seu cotidiano e William Wegman fizeram uma bela carreira fotografando Weimaraners chamou Man Ray e Fay Ray (+ informações nos links). David Hockney produziu colagens cubista ; Chuck Close, retratos...
O paradoxo de uma massa de mercado, com uma máquina servindo a elite com fins provados e
irresistível para muitos artistas e da Polaroid
instantâneo se tornou um clichê em cíiculos da
alta arte, cujo potencial continua a atrair cronistas
de moda como Dash Snow.
De certo modo, esses momentos instântaneos
que a Polaroid em seus filmes amarelados e de borda inconfidível fez foi salvar milhões de instantâneos de vidas anônimas, instantes de felicidade, que vão em dirireção ao esquecimento, ou imersos em uma caixa de sapatos, esquecida num canto do sótão ou migraram para arquivos nos armários à espera de serem redescobertos. Mas nem tudo está perdido, como em outros produtos que já não fazem parte do nosso dia a dia, como os discos de vinil, tem uma galera que pretende não deixar apagar a chama do charme
e da história de um ícone, estamos falando do grupo que criou o site "Salve Polaroid"...

(reprodução/www.nytimes.com)