sábado, 6 de junho de 2009

BADI É ISSO AÍ...!

Descobri Badi Assad por acaso ainda nos EUA quando um amigo americano me apresentou um CD da cantora. Era o excelente "Echoes of Brazil", lançado em 1997. Foi uma verdadeira descoberta e a partir de então tenho seguido os passos da carreira desta fenomenal cantora, excepcional violonista e percussionista.
Nascida Mariângela Assad Simão, em São João da Boa Vista, 1966, é irmã de dois extraordinários músicos, Sérgio e Odair Assad, que compõem o Duo Assad, de incontestável prestígio no Brasil e exterior.
Badi Assad começou a tocar violão aos 14 anos de idade para acompanhar o pai, bandolinista, após a saída dos dois irmãos que iniciavam suas carreiras internacionais de concertistas. Venceu o concurso Jovens Instrumentistas Brasileiros, em 1984, passando daí então a explorar novas possibilidades com a voz, percussão e violão.



Badi Assad é vanguarda sem ser apenas experimental, moderna sem ser modernista, original sem ser exótica. Como nesta peça onde apresenta dois clássicos do cancioneiro nordestino, "Ai Que Sodade D´Ocê", de Vital Farias e "Asa Branca", de Luiz Gonzaga, num arranjo pessoal de alto impacto, num quase improvável embate entre corpo, voz e violão.
Senhoras e senhores, Badi Assad. Apreciem sem moderação...
(foto reprodução)

8 comentários:

M disse...

Ótima !
Além de ser uma simpatia e tremenda gata !

Jovino disse...

Joaquim,
Existem 3 coisas que sempre fizeram parte da minha vida: música, cinema e automobilismo, e como tenho um irmão que é percusionista e baterista e acompanhou muita gente da MPB aqui em Brasília, principalmente estes trabalhos mais vanguardistas e de raízes sempre tive contato com este tipo de trabalho como o da Badi Assad, entre tantos outros que não aparecem na mídia, mas que tem um trabalho consolidado, tanto aqui, como, no caso dela, lá no exterior.
Impressionante a quantidade de ritmos que ela faz ao mesmo tempo, eu contei 4, dois nas cordas do violão e dois na boca, além de um quinto ritmo na madeira do violão. Isto não é para qualquer um não, nem mesmo os grandes percursionistas são capazes desta coordenação.
Um dia destes, o Jonny postou um americano que faz bossa nova aqui e eu sentia um pouco da falta da autêntica MPB, e já que este é um espaço de pessoas inteligentes e de bom gosto, que seja bem vinda as MPBs, clássicos, rock and roll (aliás, o rock brasileiro tem uma fase muito boa na década de 80).
Jovino

Primo disse...

É Brima...

Virgo disse...

Grande sugestão, Mestre Joa. artistas do nível dela estão muitos patamares acima do que comumente a gente vê na mídia, mesmo entre nomes consagrados.
Como tudo que é experimentação, às vezes fica muito bom, às vezes nem tanto, mas o resultado, no caso dessa moça, é sempre instigante.
Você está sempre me surpreendendo Mestre Joa, o único dos meus amigos que já botou a mão num F22 Raptor.

Abraço no amigo

regi nat rock disse...

Experimental em excesso pro meu gosto. Tremendo talento mas não me apetece.
Preciso ouvir outras coisas dela para refinar minha opinião.
Farei isso.

Primo disse...

concordo com o Regi...

M disse...

Ouça e veja a gracinha cantando Sinal Fechado, com o Toquinho:
http://www.youtube.com/watch?v=9wKxP7GNjFI&feature=related

Veja Samba da Benção - é de chorar.

regi nat rock disse...

Olha "M". ouvi com atenção redobrada suas sugestões, bem como outras apresentações lá no tube e reafirmo. A Menina tem um talento incrível, mas não "tocou' em mim. Dificil dizer a razão. Toca muito, canta bem, é performatica, discursa com desenvoltura mas , "falta alguma coisa" que não sei bem o que possa ser.

Fico com minha primeira impressão.