Aproveito esse domingo calmo e tranquilo de início de inverno para homenagear uma divina Diva do cinema, a bela e enigmática GRETA GARBO, nascida Greta Lovisa Gustafsson em setembro de 1905, na cidade sueca de Estocolmo.
Naturalizada norte-americana, conhecida por "a divina", muito já tudo foi dito sobre esta mulher de rosto perfeito, com uma fotogenia fantástica, radicada nos EUA desde 1925. Aos 15 anos e órfã de pai, trabalhou em lojas de moda. Descoberta pela publicidade, foi convidada por E. A. Petschler para figurar num pequeno filme como banhista. Entrou para a Real Academia de Arte Dramática de Estocolmo em 1922 e no ano seguinte faz o primeiro casting para cinema. Trabalhou com Mauritz Syiller, que lhe deu o apelido de Garbo. A sua celebridade seria conquistada nos EUA, onde trabalhou no cinema mudo, e que se transpôs para o cinema sonoro sem quaisquer problemas, devido à sua voz profunda e sensual. O seu ar andrógino e frio criou o mito. As suas paixões foram um mistério e passou a sua longa vida sem nunca se casar. Os seus papéis na sétima arte são hoje, muitos deles, filmes cult como "Amor", 1927, "A Mulher Divina" e "A Dama Misteriosa", 1928, "O Beijo", 1929, "Romance", 1930 "Inspiração", "Mata Hari", 1932, "A Rainha Cristina", 1934, "Ana Karenina", 1935, "Camille", (para os críticos o seu melhor filme) e ainda "Margarida Gautier", 1936, "Maria Walewska" (1937) "Ninotchka", 1939 e "A Mulher de duas caras", 1940 último filme em que atuou, que foi um fracasso e segundo consta, motivo pela sua vida reclusa pós cinema, e deixou de aparecer definitivamente em 1947.
Em 1955 recebeu o Oscar da Academia pelo conjunto da sua carreira. Saiu de cena no auge da fama, tendo conquistado um lugar único na 7ª Arte.
Faleceu em Nova York em abril de de 1990.
6 comentários:
Já vejo o M em prantos...
A Greta Garbo foi um das maiores atrizes de sua época e bem marcante com o seu olhar enigmático e desde o fracaço em termos de crítica do seu último filme, ela optou por um auto-exílio e desapareceu do mapa mesmo. Nem em festas, nem em eventos e escondia o seu rosto com um lenço e uma das únicas vezes em que ela apareceu passeando numa calçada fugiu quando viu a presença dos jornalistas.
Jovino
Caro amigo Primo, o arqueólogo !
Sou obrigado a abrir uma excessão a Divina.
Como diria meu vovôzinho: - Vai ser bonita lá em Estocolmo !
Calçava 44 bico largo.
Entao matava de inveja os galãs da época...rsss
Sapata sim, mas, linda...
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