quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cine Comparsas - BLADE RUNNER



BLADE RUNNER, O CAÇADOR DE ANDRÓIDES é uma produção americana de 1982, dirigido por Ridley Scott, e ilustra uma visão futurista de Los Angeles em 2019.

O argumento, escrito por Hampton Fancher e David Peoples, baseia-se na novela ´´ Androids Dream of Electric Sheep´´ de Philip K. Dick. O protagonista é Harrison Ford no papel de Deckard, um detetive da polícia de Los Angeles. O visual do filme foi concebido em parte por Syd Mead e a magistral trilha sonora é de Vangelis.

O filme descreve um futuro em que a humanidade inicia a colonização espacial, para o que cria seres geneticamente alterados - replicantes - utilizados em tarefas pesadas, perigosas ou degradantes nas novas colônias. Fabricados pela Tyrell Corporation como sendo "mais humanos que os humanos", os modelos Nexus-6 são fisicamente idênticos aos humanos, mas são mais fortes e ágeis. Devido a problemas de instabilidade emocional e reduzida empatia, os replicantes são sujeitos a um desenvolvimento agressivo, pelo que o seu período de vida é limitado a quatro anos.

Após um motim, a presença dos replicantes na Terra é proibida, sendo criada uma força policial especial - blade runners — para os caçar e "aposentar" (matar). O filme relata como um ex-blade runner - Deckard - é levado a voltar à ativa para caçar um grupo de replicantes que se rebelou e veio para a Terra à procura do seu criador, para tentar aumentar o seu período de vida e escapar da morte que se aproxima.

Ao visitar Tyrell, Deckard conhece sua jovem assistente Rachael(Sean Young, mais linda que nunca), e ignora o fato dela ser uma replicante. Rachael tem todas as memórias de uma sobrinha de Tyrell, e apoiada em suas memórias, não consegue acreditar que é uma replicante. A cena em que ela se convence desse fato é uma das mais comoventes do filme, e levanta questões filosóficas importantes: o que somos nós? o que são nossas memórias? qual a diferença entre o que somos e o que lembramos? É meio papo-cabeça, mas o filme justifica. O policial Deckard se sente atraído por Rachael, sua fragilidade e sensibilidade, e claro, se envolve com ela.

Resumindo, um filme maravilhoso, daqueles pra se ver várias vezes e virou um ´´cult´´, polêmico, e teve reedição do diretor recente, que teria sido forçado por produtores a ´´simplificar´´ a edição primeira.

3 comentários:

regi nat rock disse...

Filmaço Primo.
E nada mais precisa ser dito.
Vira e mexe tô vendo novamente.

Primo disse...

E a trilha do Vangelis é perfeita...obra prima mesmo!
Esse post inaugura uma nova serie...o CINE COMPARSAS...aceitamos sugestoes.

Buonanno disse...

Esse filme realmente é sensacional. Na época, tinha uma amiga no trabalho que disse que não tinha gostado não porque era um filme muito escuro e que só chovia. hehehe

"Acho" que ela não entendeu o espiríto da coisa.