quarta-feira, 23 de março de 2011
DIVAS - TRIBUTO A ELIZABETH TAYLOR
Elizabeth Taylor nasceu em Londres no período em que seus pais, americanos, eram responsáveis por uma Galeria de Arte naquela cidade. Em 1939, pouco antes do início da 2ª Guerra Mundial, seus pais retornaram aos EUA onde se estabeleceram em Los Angeles.
Sua beleza logo chamou a atenção dos caçadores de talento. Ao se submeter a um teste nos Estúdios da Universal Pictures, os executivos da Empresa ficaram impressionados com ela e a contrataram, de modo que, com apenas 10 anos de idade, estreou no cinema com o filme "There's One Born Every Minute".
No ano seguinte, 1943, contratada da MGM, Liz iniciou sua escalada para o sucesso com o filme "A Força do Coração". Embora com uma longa filmografia, seu período áureo estendeu-se de 1951 a 1968, tendo sido a primeira atriz a ganhar US$ 1 milhão pela atuação num filme. Tal fato ocorreu quando da realização de "Cleópatra", em 1963. Durante esse período, foi agraciada com 2 Oscars de Melhor Atriz por suas atuações em "Disque Butterfield 8", de 1960, e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf ?", de 1966, sendo ainda indicada ao mesmo prêmio da Academia por seus trabalhos em "A Árvore da Vida", de 1957, "Gata em Teto de Zinco Quente", de 1958 e "De Repente No Último Verão", de 1959.
Conhecida internacionalmente por sua beleza, especialmente por seus olhos violetas, foi desejada por muitos homens, tendo sido casada com Conrad Hilton Jr., Michael Wilding, Michael Todd, Eddie Fisher, Richard Burton 2 vzs, John Warner, e Larry Fortensky.
Na década de 70, tornou-se viciada em drogas, fazendo filmes ocasionalmente. Ao terminar seu casamento com o senador Warner, internou-se na Betty Ford Clinic, em mais uma tentativa de se curar de seus vícios. Foi durante esse período de recuperação, que conheceu Larry Fortensky, com quem se casaria mais tarde.
Em 1985, com a morte de seu grande amigo, o ator homossexual Rock Hudson, Elizabeth Taylor iniciou uma cruzada em favor dos portadores de Aids.
DIVA já reverenciada aqui no COMPARSAS, partiu dessa para uma melhor...que ela descanse em paz !!!
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4 comentários:
to sabendo agora dessa "novidade"
alguns se vão e deixam saudades.
outros apenas indiferença.
Liz era um mulherão em todos os sentidos.
não se fica indiferente a sua filmografia, e seu empenho no combate a aids.
que a terra lhe seja leve.
A carreira de brilho é uma das facetas dessa mulher fascinante. A postura dela em relação aos amigos e suas posições muito claras são dignas de minha admiração...nunca fugiu de polemicas e se posicionar!
Grande Liz...e q "zóios" eram aqueles...!!!
5 coisas sobre Liz Taylor:
Poderiam ser 5.000 coisas (ou mais), porque ela foi um casos de maior superexposição individual da história do mundo ocidental, mas quero falar do que mais me marcou sobre essa atriz inglesa que faleceu hoje aos 79 anos.
1. Seus filmes com cavalos – talvez porque eu goste muito desses animais também, mas simbolizam pureza e inocência de um jeito particular.
2. Sua Cleópatra. É o filme paradigmático de beleza e sedução, vocês hão de concordar…
3. Sua Gata em Teto de Zinco Quente. Talvez não haja adjetivos (e substantivos!) suficientes no dicionário para elogiá-la. (OK, “Quem tem medo de Virginia Wolf” faz dobradinha com a Gata. Mas eu escolheria um adjetivo apenas para a interpretação dela neste: DENSA. Densa como pouquíssimas nas histórias do cinema e do teatro mundiais.)
4. Seus turbulentos amores e casamentos, em especial com Richard Burton. Um trecho de carta dele para ela: “The fire, of course, is you.“
5. Sua fase de diva de Michael Jackson, que na minha cabeça se confunde com sua luta contra a balança e o copo.
Como na fotografia à moda antiga, tudo que é superexposto queima (tudo que é fogo queima também). Mas Liz não queimou. Deve ser porque Gabriel Garcia Marquez está certo, e todo mundo tem mesmo três vidas – uma pública, uma privada, uma secreta. Thank God, a gente não sabe muita coisa sobre a Elizabeth secreta, o que nos deixa espaço para imaginar. Ainda (agora começa a arqueologia…)
Adriana Salles Gomes é jornalista, ou escritora, e não tem paciência com gente que se leva a sério demais.
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